Para o presidenciável José Serra (PSDB), esta forma de governar está se esgotando e o governo Lula "tem dois ou três escândalos por dia"
O tucano afirmou que os governistas fazem mais propaganda do que as obras
efetivamente e os chamou de "profissionais da mentira e da violência". "Quando é
pego com a mão na cumbuca, diz que todo mundo faz isso. Mas não faço não".
Goldman e Aloysio Nunes também fizeram discursos bastante críticos em relação ao
governo federal. "Eles organizaram grupos de corrupção que começaram nas
prefeituras e o secretário particular do presidente Lula acabou de ser denunciado",
afirmou o governador de São Paulo, em referência à denúncia contra Gilberto Carvalho
feita na edição da revista Veja
desta semana - de que o secretário pediria ao Ministério da Justiça a produção de
dossiês contra adversários - e as acusações de recebimento de propina em
administrações petistas de Santo André, no ABC paulista. Ele ainda comparou Lula a
Hitler e disse que o governo ameaçou as prefeituras.
Aloysio Nunes criticou o comportamento da militância do PT e referiu-se aos
adversários por "chavismo vagabundo": "trata-se de uma tropa de choque fascista
treinada e dirigida pelo PT".
Serra aproveitou também para falar das agressões que sofreu no segundo turno. "É
um episódio de violência, mas o pior foi a organização deles para não nos deixar
passar. Isso é o que gera violência. Aconteceu comigo várias vezes... aqui mesmo
entrou um rapaz. Imagina, entrar um petista no meio de uma reunião para agitar, é uma
procura por encrenca".
Serra se referia a um agente escolar que subiu no palco do salão onde ocorreu o
encontro e começou a gritar, protestando contra a política adotada por Serra referente
à valorização do trabalho dos professores. O manifestante é funcionário de uma
escola que reivindica reajuste salarial não só para professores.
- Terra Magazine
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