domingo, 24 de outubro de 2010

Em Araraquara, Serra ataca governo Lula e "violência do PT"



Para o presidenciável José Serra (PSDB), esta forma de governar está se esgotando e o governo Lula "tem dois ou três escândalos por dia"

Ao lado de governador do Estado, Alberto Goldman, do senador eleito, Aloysio Nunes 
e do governador eleito por São Paulo, Geraldo Alckmin, Serra fez ataques ao PAC 
(Programa de Aceleração do Crescimento), do governo federal, e criticou a falta de 
planejamento do programa, que é a principal plataforma eleitoral de sua adversária 
Dilma Rousseff (PT).Direto de Araraquara
O candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, fez duras críticas ao 
que chama de "modelo petista" durante visita a Araraquara, no interior de São Paulo, 
neste sábado (23). Para ele, esta forma de governar está se esgotando e o governo 
Lula "tem dois ou três escândalos por dia". O candidato afirmou que o uso da máquina 
pública pelo governo para atacar adversários é, como diriam os espanhóis, "comun y 
corriente (comum e corrente), habitual neste governo".

O tucano afirmou que os governistas fazem mais propaganda do que as obras 
efetivamente e os chamou de "profissionais da mentira e da violência". "Quando é 
pego com a mão na cumbuca, diz que todo mundo faz isso. Mas não faço não".
Goldman e Aloysio Nunes também fizeram discursos bastante críticos em relação ao 
governo federal. "Eles organizaram grupos de corrupção que começaram nas 
prefeituras e o secretário particular do presidente Lula acabou de ser denunciado", 
afirmou o governador de São Paulo, em referência à denúncia contra Gilberto Carvalho 
feita na edição da revista Veja
 desta semana - de que o secretário pediria ao Ministério da Justiça a produção de 
dossiês contra adversários - e as acusações de recebimento de propina em 
administrações petistas de Santo André, no ABC paulista. Ele ainda comparou Lula a 
Hitler e disse que o governo ameaçou as prefeituras.

Aloysio Nunes criticou o comportamento da militância do PT e referiu-se aos 
adversários por "chavismo vagabundo": "trata-se de uma tropa de choque fascista 
treinada e dirigida pelo PT".
Serra aproveitou também para falar das agressões que sofreu no segundo turno. "É 
um episódio de violência, mas o pior foi a organização deles para não nos deixar 
passar. Isso é o que gera violência. Aconteceu comigo várias vezes... aqui mesmo 
entrou um rapaz. Imagina, entrar um petista no meio de uma reunião para agitar, é uma 
procura por encrenca".
Serra se referia a um agente escolar que subiu no palco do salão onde ocorreu o 
encontro e começou a gritar, protestando contra a política adotada por Serra referente 
à valorização do trabalho dos professores. O manifestante é funcionário de uma 
escola que reivindica reajuste salarial não só para professores.
Terra Magazine


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